Aumento do IPTU em Paranaguá: decisão do prefeito Adriano Ramos desagrada contribuintes
Os contribuintes de Paranaguá iniciam 2025 com uma notícia que pesa no bolso: o prefeito Adriano Ramos sancionou a Lei nº 4.522, que reajusta o valor venal dos imóveis em 4,9%, baseado no IPCA (outubro/23 a outubro/24). Esse aumento impactará diretamente o cálculo do IPTU deste ano, gerando críticas à gestão municipal, especialmente pela decisão de sancionar o reajuste em um momento em que a Câmara de Vereadores está em recesso e sem possibilidade de discutir alternativas.
Prefeito poderia ter vetado ou adiado decisão
Embora tenha optado pela sanção, o prefeito tinha a competência legal para **vetar** o reajuste ou, pelo menos, adiá-lo até o retorno das atividades legislativas em fevereiro. Tal medida daria tempo para uma nova análise pela Câmara de Vereadores e poderia abrir espaço para um diálogo mais amplo com a população e lideranças municipais. No entanto, Adriano Ramos preferiu aprovar o aumento sem buscar alternativas para aliviar os impactos financeiros sobre os contribuintes.
### **População questiona justificativas**
Segundo o prefeito, o objetivo do reajuste é “manter as contas equilibradas sem pesar no bolso da população”. Contudo, para muitos moradores, a justificativa não convence. Em um cenário de alta inflação e recuperação econômica lenta, o aumento no IPTU representa mais um ônus financeiro para as famílias e comerciantes locais.
A secretária de Fazenda, Veronica Marodim Marques, destacou os descontos para pagamentos à vista, que podem chegar a 15%. Porém, mesmo com essa opção, parte da população argumenta que o reajuste poderia ter sido evitado ou minimizado, dado o momento delicado para a economia local.
Falta de diálogo
Outro ponto de crítica é a ausência de um debate mais amplo sobre o tema. Com a Câmara de Vereadores em recesso, a decisão da prefeitura foi unilateral, sem espaço para que representantes da população propusessem alternativas. A postura foi vista como autoritária por alguns setores, que esperavam mais sensibilidade do governo municipal.
Pressão popular e próximas ações
Com o retorno das atividades legislativas em fevereiro, vereadores oposicionistas e representantes da sociedade civil prometem pressionar o prefeito para discutir os impactos do reajuste e buscar medidas compensatórias. Entre as propostas que podem surgir está a revisão do aumento ou programas de isenção parcial para famílias de baixa renda.
Enquanto isso, o contribuinte de Paranaguá arcará com o peso de uma decisão que, para muitos, poderia ter sido evitada ou, no mínimo, debatida com mais responsabilidade e transparência.
MDS gente deixa o cara trabalhar ..... Eu sempre digo que a moeda tem dois lados ....vcs postam somente um lado ...o outro lado da explicação e motivos para tais decisões vcs esquecem ....acredito que o rombooo deixado pelo ex prefeito deve ser imensooo....gostaria de uma matéria sobre isso ...que tal ???
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